Seria muito bom e cômodo acreditar
que a paz chegará como uma brisa fresca a nos acarinhar, talvez na mudança de
estação, em um dia de chuva ou solar, mas tal crença é bastante pueril, se
assemelhando a reivindicar uma conquista sem antes por ela batalhar.
Assim, chegamos à constatação de que
a luta é justa, mas árdua e de que jamais coube ou caberão armas e guerras que
covardemente em defesa dela se intitulam apenas para gerar mais violência .
Não deve ser surpresa afirmar que a
paz começa em mim, começa em ti, começa em nós, por mais clichê que isso possa
parecer... É nas minúcias do cotidiano que somos convidados a renovar os votos de
pacificação sem confundi-los com a passividade.
Se bem nos observarmos perceberemos
inúmeros pensamentos, emoções e atos de irrefletida agressividade e violência,
é preciso deles tomar ciência a fim de os transformar, dando menos valor ao
egoísmo e ao orgulho que tanto nos impedem de melhor conviver e viver a
verdadeira potência em essência do ser que é amar.
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