Independente
do contexto, a condição mais ultrajante que o ser humano pode se colocar ou ser
posto é a de objeto, nessa condição, toda a sua complexidade constituinte é
negada.
Tal
complexidade produz demandas sócio-ambientais, desde as mais básicas que estão
na ordem da sobrevivência até as mais sofisticadas que tratam da dimensão ética
e moral, política e cultural ou psicológica e emocional. Todas negligenciadas
ou manipuladas dentro da relação objetal.
Sem
dúvidas, a formação humanista (compreendida em sentido amplo para além do
contexto acadêmico) e o autoconhecimento, são recursos fundamentais a serem
desenvolvidos para que os indivíduos possam ser conscientemente sujeitos de
direitos e de deveres, dotados de pensamento crítico, capazes de realizar
escolhas com discernimento e lucidez, sem cair nos enlaces manipuladores da
insensatez própria ou alheia.
Esse
percurso a ser transcorrido significa efetivo avanço no desenvolvimento da
autonomia e consequente emancipação das habituais circunstâncias que nivelam
por baixo a existência humana e a sua real condição, essa trajetória convida o
ser humano a ser senhor de si para sua necessária e real emancipação.