Vem
menina, vem criança,
Constrói
de farrapos tua esperança,
Costura
aos retalhos de última hora,
Seu
ideal de revolução.
Linha
de frente,
Palavras
de ordem,
E
flores nas mãos,
Bombas
de efeito i-moral,
Silenciam
tua ilusão.
Que
foi feito da nova era?
Há
apenas a habitual guerra,
Loucura
e agonia,
Mal
se pode acreditar,
Quem
em sã consciência,
Busca
pela violência se libertar?
Não
é tão pequena a minoria,
Já
que apenas por covardia,
É
que muitos não foram guerrear,
Mas
torciam a distância,
Querendo
ao bando se juntar.
Incitados
pela conduta gregária,
Aos
instintos primitivos deram vazam,
Estertorando
conflitos íntimos,
Que
vigem no âmago do ser,
No
pântano do coração.
Pela
violência conquistar a paz?
Manifestantes,
policiais...
Não
viram e nem verão tal associação jamais.
Aos
que lutam pelo ideal de transformação,
Sigamos
firme sem desanimar,
A
escuridão não resiste à luz,
Quando
teima em iluminar.