É uma injustiça o que fazemos conosco ao viver como se essa vida fosse
ser eterna e por isso mesmo nos tornamos postergadores profissionais de nossa
felicidade, ora cada vida na senda da existência é única.
Esperamos para sermos felizes nas férias, quando o salário chegar ou a
aposentadoria vier, o lazer virou artigo de luxo inconciliável com o cotidiano
e as coisas simples da vida, aquelas que fazem a alma vibrar vamos deixando de
lado para um futuro que nem se quer sabemos ao certo se virá.
Estamos sempre apressados demais para ir de um local ao outro nos
entulhando de compromissos muitas vezes desconectados das mais íntimas
aspirações e por isso não temos tempo de contemplar o mar, ver o sol se pôr e a
lua chegar.
Não temos oportunidade de iniciar aquela caminhada que a muito nos
prometemos, de ler os que livros que gostamos, de melhorar a alimentação, de
engendrar na rotina do dia um momento para si de calmaria e reflexão.
Somos reféns oficias do monóxido de carbono e assim temos nos entregado a
uma rotina estafante que revela um auto-abandono, stress virou termo da moda
que já nem incômoda, tamanha naturalização.
Mas, a vida é muito breve quanto
vamos ver já passou, não permita que ela passe por você sem deveras viver... Se
para além dos quintais de sua casa existe um mundo cheio de limites ele é
igualmente repleto de possibilidades, sai porta afora vida adentro!
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