Onde quer que eu vá,
preciso te levar pra que você me leve, na hora do regresso, agradeço-te pela
estada, breve morada, mas, a vida é carretel de infinita linha a se
desenrolar. Cativa, via os pássaros caminhando sobre a terra
e eu sem poder voar, não disfarço a alegria, sou tal qual o periquito que
liberto da gaiola dá seu grito e resisti a regressar.
Reconhecendo as fragilidades, são
tantas as necessidades, necessário se faz a volta para experiências que somente
através de ti posso vivenciar. Aqui neste velho abrigo, corpo, conselheiro, amigo, que possa nessa hospedaria,
levar com honra essa estadia, até o regresso ao lar... Ah, como temer a morte? Inegável sorte!
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